“Miseráveis humanos, por que motivo vocês pegam em armas e matam-se uns aos outros? Basta, deixem de combater. Fiquem em casa, em paz; e deixem os outros em paz” (As suplicantes – Ésquilo, cerca de 463 a.C.)
Devidos aos aterrorizantes conflitos deflagrados em nossa casa (oikós), gostaria de compartilhar com o leitor algumas ponderações sobre o antônimo da paz: a impiedosa e temida guerra.
Convém esclarecer que, apesar do soberano Zeus declarar que o deus da guerra, Ares, é o mais detestável de todos e da Hélade legar-nos preciosíssimos textos condenando a guerra, nem a Antiga Grécia, tampouco o Olimpo eram bem um reduto de paz e harmonia, muito ao contrário... Os deuses gregos, “criados” à imagem e semelhança de nós mesmos, insistiam em vingança e crueldade.
Ora animando, ora tirando a paz de todo Olimpo, “barracos” literalmente homéricos pipocavam entre todas as divindades. Àquela que Nietzsche (1844-1900) denominou como sendo “a infância dourada do Ocidente” sempre fora tingida, tanto de ouro quanto de rubro. Veremos adiante quando a nobilíssima altivez (timocrático + logístico) transmuta-se em soberba e, arrogante, irracional (timocrático + epitimético) como uma besta, deleita-se a chafurdar em sangue.
São famosas a irredutível ira de Aquiles pelo descendente do amaldiçoado Tântalo, o Rei atrida Agamêmnon, bem como a do próprio criador e soberano do Olimpo, Zeus, contra o titã Prometeu, por ter presenteado o fogo (conhecimento/techné) aos mortais (e desde então teme que nem mesmo o céu seja o limite para sua criatura).
Lembremo-nos de Medéia (431 a.C.), de Eurípides. A amaldiçoada não titubeia em assassinar seus próprios filhos para se vingar da rejeição e abandono do marido, Jasão. Encolerizada, pois ferida em seus brios ao ser preterida por outra, Medéia, embora reconheça o abismo que a espreita, não recua: “eu sofrerei; mas ele também sofrerá”.
Outro caso de fúria cega está na tragédia intitulada “Hipólito” (428 a.C.), também do tragediógrafo Eurípides. Afrodite, sentindo-se ultrajada pelo fato do jovem e casto Hipólito desprezar seus poderes de sedução e encanto, depositando oferendas e sempre enaltecendo as virtudes da austera deusa Ártemis. Desconsiderada, a deusa do Amor e da beleza, impiedosamente o enreda numa trama diabólica e fatal. A fim de destruí-lo, faz com que sua madrasta, outrora virtuosa, Fedra se apaixone perdidamente pelo enteado. Perturbada, por ter sido veementemente repelida pelo virtuosíssimo rapaz, a Rainha se enforca. Mas não sem antes pendurar uma tabuleta no pescoço acusando-o de tentar molestá-la. Eis que o Rei Teseu regressa. O desfecho desse capricho de Afrodite vitima ainda mais inocentes.
Os concursos de tragédias eram patrocinados pelos próprios aristois, os bem-nascidos, posto que mais educados, como forma de Paidéia (pedagogia) à população que era até remunerada para assistir. O enredo versava sobre a falta de limites, algo contra o qual, desde priscas eras, para o bem ou para o mal, o homem rebela-se. Em Hipólito, Eurípides nos ensina que, independente da divindade a quem se simpatize e escolha para devoção (e no mundo atual, como dantes, são inúmeros os deuses), não se deve desprezar as demais, menosprezar seus redutos, seja qual for seu estatuto na hierarquia dos vícios ou das virtudes.
Na Ilíada, de Homero (cerca de 850 a.C.), repleta de casos de “atér” (cegueira moral que primeiro induz ao estado de desvario, depois, à ação desvairada e por fim, à ruína), é a deusa Ártemis quem, indignada por terem abatido uma corça prenhe, exige como penalidade nada mais, nada menos, que a vida da primogênita de Agamêmnon, Ifigênia, para que, com vento, as naus possam partir para invasão e pilhagem de Tróia (Ílion).
Em um dos primeiros artigos publicados na Carta Forense, intitulado “Ares e Athena – arautos da Guerra” (em Roma eles passaram a ser chamados de Marte e Minerva), discorri sobre esses deuses guerreiros e seus respectivos modus operandi. Vimos que a deusa da Sabedoria e Justiça sempre obtém vitória em qualquer conflito que interceda porque, dentre outras razões, só apela para a violência (algo que abomina) em último caso, quando não resta mais nenhuma possibilidade de diálogo, quando todas, absolutamente todas as tentativas diplomáticas de acordo foram esgotadas. E é justamente por isso, por evitar a guerra a todo custo, que Athena é sempre acompanhada por Niké (a Vitória). Reconhecidamente, o fato da deusa da Sabedoria, guardiã da paz, lograr êxito em aplacar a fúria das Erínias (vide também nesse Blog, o artigo sobre o crime de matricídio cometido por Orestes), a credencia ao resplandecente epíteto de “deusa da Justiça”.
Mas, seja entre deuses mitológicos, personagens das tragédias, mortais ou imortais, qual é a instância da alma (Psyché) que nos incita à Guerra?
Recentemente, abordando a alma em Platão, vimos que esta é composta de três dýnamis (potências): Epitimética, Timocrática e Logística.
Na instância da potência Epitimética, por exemplo, só nos dispomos a lutar quando, semelhante aos animais, precisamos saciar a fome, questão de sobrevivência; se formos obrigados a defender a própria vida ou nosso território. E vale dizer, para o abrigo necessário. Diferente do homem, o animal não ambiciona ampliar seus domínios para além dos que os utiliza.
O Logistikón, não se imiscui em beligerância porque seria um contra-senso. Hierarquizador, o lógos situa o pensar elevando-o acima das demais potências. A função dessa parte de nossa alma é de cogito, ratio e quem pensa não resvala, não sucumbe à bestialidade.
A potência de nossa alma responsável pelo fomento de polêmicas e guerras é a Timocrática, quando em hýbris (desmedida).
Se alguém nos inflige alguma desonra e sentimo-nos ultrajados é essa potência que é atingida, podendo imediata e cegamente manifestar-se.
É quando humilhados pelo fracasso em obter reconhecimento de nossa identidade e dos que nos são caros, dos valores pulsantes em nosso peito que, seja um indivíduo, um clã, um povo ou uma grande nação, consome-se em ressentimento, clama vingança e a qualquer momento, instaura a guerra.
Timocrática (corajosa, destemida, indômita) é a parte de nossa Psyché responsável por nosso amor-próprio. Quando narcísica, torna-se sedenta de que sejam tributadas as devidas glórias, anseia por aprovação, admiração e aplausos dos outros (alter).
Em muitas ocasiões é salutar que a estimemos, pois, do contrário, seríamos acometidos pela indesejada atimia (a = sem, timós = peito, coração), que implica falta de honra, nobreza, de timós. Eis a marca dos tíbios (frouxos, covardes), indignos, tão desprezíveis quanto constrangedores.
Magoados, pois ofendidos em nosso Timós, nossa honra, somente uma única coisa é capaz de nos comover demovendo-nos da idéia fixa de partir para a ação violenta (própria dos ressentidos): prezar um denominador comum com o suposto inimigo.
É assim que ocorre nos ordinários e/ou extraordinários conflitos familiares, entre irmãos, marido e mulher, cunhados e demais membros. Atingidos em seus “phrenas”, como diria Homero, o homem pode até ser acometido pela atér, mas diante de filhos, pais, avós ou irmãos, por consideração a eles, a orgulhosa besta, que faz morada em seu timós, pode recuar em seus chifres e dentes afiados.
Em nosso destempero timocrático (que resvala em presunção, arrogância), sem que sejamos sensibilizados, não cessamos fogo. É por isso que o mal, em muitos estudos, é identificado como sendo a incapacidade de amar.
Todos nós sabemos que os povos envolvidos nos conflitos políticos e religiosos, que persistem no globalizado século XXI, são permeados por um delicado e antiqüíssimo ressentimento mútuo. Sem algo em comum a que se ame, se considere, não há pedido de desculpas, ressarcimento moral ou pecuniário que aplaque a fúria.
Quando não se ama nem se pensa, a guerra, o mal em sua apresentação mais violenta, aprisiona nossa alma. Para que haja possibilidade de instaurarmos e mantermos a paz, há de se resgatar a philía ao antropos (amor, amizade ao homem), denominador comum que nos impele a considerar outras almas. Há que se permitir o império do Logistikon (a potência da alma, psyché, que pensa, delibera). Como a pensadora judia alemã, Hannah Arendt, ponderando sobre o mal, enfatizara: o Mal é não Pensar!
Por fim, na Guerra só se contam infelizes e malditos. Infelizes os derrotados; malditos os vencedores. E eis a pujante e ininterrupta machina fatalis a todo vapor: derrotados ontem, ressentidos hoje, fiéis seguidores do maldito Ares amanhã. Até que se Ame; até que se Pense.
Devidos aos aterrorizantes conflitos deflagrados em nossa casa (oikós), gostaria de compartilhar com o leitor algumas ponderações sobre o antônimo da paz: a impiedosa e temida guerra.
Convém esclarecer que, apesar do soberano Zeus declarar que o deus da guerra, Ares, é o mais detestável de todos e da Hélade legar-nos preciosíssimos textos condenando a guerra, nem a Antiga Grécia, tampouco o Olimpo eram bem um reduto de paz e harmonia, muito ao contrário... Os deuses gregos, “criados” à imagem e semelhança de nós mesmos, insistiam em vingança e crueldade.
Ora animando, ora tirando a paz de todo Olimpo, “barracos” literalmente homéricos pipocavam entre todas as divindades. Àquela que Nietzsche (1844-1900) denominou como sendo “a infância dourada do Ocidente” sempre fora tingida, tanto de ouro quanto de rubro. Veremos adiante quando a nobilíssima altivez (timocrático + logístico) transmuta-se em soberba e, arrogante, irracional (timocrático + epitimético) como uma besta, deleita-se a chafurdar em sangue.
São famosas a irredutível ira de Aquiles pelo descendente do amaldiçoado Tântalo, o Rei atrida Agamêmnon, bem como a do próprio criador e soberano do Olimpo, Zeus, contra o titã Prometeu, por ter presenteado o fogo (conhecimento/techné) aos mortais (e desde então teme que nem mesmo o céu seja o limite para sua criatura).
Lembremo-nos de Medéia (431 a.C.), de Eurípides. A amaldiçoada não titubeia em assassinar seus próprios filhos para se vingar da rejeição e abandono do marido, Jasão. Encolerizada, pois ferida em seus brios ao ser preterida por outra, Medéia, embora reconheça o abismo que a espreita, não recua: “eu sofrerei; mas ele também sofrerá”.
Outro caso de fúria cega está na tragédia intitulada “Hipólito” (428 a.C.), também do tragediógrafo Eurípides. Afrodite, sentindo-se ultrajada pelo fato do jovem e casto Hipólito desprezar seus poderes de sedução e encanto, depositando oferendas e sempre enaltecendo as virtudes da austera deusa Ártemis. Desconsiderada, a deusa do Amor e da beleza, impiedosamente o enreda numa trama diabólica e fatal. A fim de destruí-lo, faz com que sua madrasta, outrora virtuosa, Fedra se apaixone perdidamente pelo enteado. Perturbada, por ter sido veementemente repelida pelo virtuosíssimo rapaz, a Rainha se enforca. Mas não sem antes pendurar uma tabuleta no pescoço acusando-o de tentar molestá-la. Eis que o Rei Teseu regressa. O desfecho desse capricho de Afrodite vitima ainda mais inocentes.
Os concursos de tragédias eram patrocinados pelos próprios aristois, os bem-nascidos, posto que mais educados, como forma de Paidéia (pedagogia) à população que era até remunerada para assistir. O enredo versava sobre a falta de limites, algo contra o qual, desde priscas eras, para o bem ou para o mal, o homem rebela-se. Em Hipólito, Eurípides nos ensina que, independente da divindade a quem se simpatize e escolha para devoção (e no mundo atual, como dantes, são inúmeros os deuses), não se deve desprezar as demais, menosprezar seus redutos, seja qual for seu estatuto na hierarquia dos vícios ou das virtudes.
Na Ilíada, de Homero (cerca de 850 a.C.), repleta de casos de “atér” (cegueira moral que primeiro induz ao estado de desvario, depois, à ação desvairada e por fim, à ruína), é a deusa Ártemis quem, indignada por terem abatido uma corça prenhe, exige como penalidade nada mais, nada menos, que a vida da primogênita de Agamêmnon, Ifigênia, para que, com vento, as naus possam partir para invasão e pilhagem de Tróia (Ílion).
Em um dos primeiros artigos publicados na Carta Forense, intitulado “Ares e Athena – arautos da Guerra” (em Roma eles passaram a ser chamados de Marte e Minerva), discorri sobre esses deuses guerreiros e seus respectivos modus operandi. Vimos que a deusa da Sabedoria e Justiça sempre obtém vitória em qualquer conflito que interceda porque, dentre outras razões, só apela para a violência (algo que abomina) em último caso, quando não resta mais nenhuma possibilidade de diálogo, quando todas, absolutamente todas as tentativas diplomáticas de acordo foram esgotadas. E é justamente por isso, por evitar a guerra a todo custo, que Athena é sempre acompanhada por Niké (a Vitória). Reconhecidamente, o fato da deusa da Sabedoria, guardiã da paz, lograr êxito em aplacar a fúria das Erínias (vide também nesse Blog, o artigo sobre o crime de matricídio cometido por Orestes), a credencia ao resplandecente epíteto de “deusa da Justiça”.
Mas, seja entre deuses mitológicos, personagens das tragédias, mortais ou imortais, qual é a instância da alma (Psyché) que nos incita à Guerra?
Recentemente, abordando a alma em Platão, vimos que esta é composta de três dýnamis (potências): Epitimética, Timocrática e Logística.
Na instância da potência Epitimética, por exemplo, só nos dispomos a lutar quando, semelhante aos animais, precisamos saciar a fome, questão de sobrevivência; se formos obrigados a defender a própria vida ou nosso território. E vale dizer, para o abrigo necessário. Diferente do homem, o animal não ambiciona ampliar seus domínios para além dos que os utiliza.
O Logistikón, não se imiscui em beligerância porque seria um contra-senso. Hierarquizador, o lógos situa o pensar elevando-o acima das demais potências. A função dessa parte de nossa alma é de cogito, ratio e quem pensa não resvala, não sucumbe à bestialidade.
A potência de nossa alma responsável pelo fomento de polêmicas e guerras é a Timocrática, quando em hýbris (desmedida).
Se alguém nos inflige alguma desonra e sentimo-nos ultrajados é essa potência que é atingida, podendo imediata e cegamente manifestar-se.
É quando humilhados pelo fracasso em obter reconhecimento de nossa identidade e dos que nos são caros, dos valores pulsantes em nosso peito que, seja um indivíduo, um clã, um povo ou uma grande nação, consome-se em ressentimento, clama vingança e a qualquer momento, instaura a guerra.
Timocrática (corajosa, destemida, indômita) é a parte de nossa Psyché responsável por nosso amor-próprio. Quando narcísica, torna-se sedenta de que sejam tributadas as devidas glórias, anseia por aprovação, admiração e aplausos dos outros (alter).
Em muitas ocasiões é salutar que a estimemos, pois, do contrário, seríamos acometidos pela indesejada atimia (a = sem, timós = peito, coração), que implica falta de honra, nobreza, de timós. Eis a marca dos tíbios (frouxos, covardes), indignos, tão desprezíveis quanto constrangedores.
Magoados, pois ofendidos em nosso Timós, nossa honra, somente uma única coisa é capaz de nos comover demovendo-nos da idéia fixa de partir para a ação violenta (própria dos ressentidos): prezar um denominador comum com o suposto inimigo.
É assim que ocorre nos ordinários e/ou extraordinários conflitos familiares, entre irmãos, marido e mulher, cunhados e demais membros. Atingidos em seus “phrenas”, como diria Homero, o homem pode até ser acometido pela atér, mas diante de filhos, pais, avós ou irmãos, por consideração a eles, a orgulhosa besta, que faz morada em seu timós, pode recuar em seus chifres e dentes afiados.
Em nosso destempero timocrático (que resvala em presunção, arrogância), sem que sejamos sensibilizados, não cessamos fogo. É por isso que o mal, em muitos estudos, é identificado como sendo a incapacidade de amar.
Todos nós sabemos que os povos envolvidos nos conflitos políticos e religiosos, que persistem no globalizado século XXI, são permeados por um delicado e antiqüíssimo ressentimento mútuo. Sem algo em comum a que se ame, se considere, não há pedido de desculpas, ressarcimento moral ou pecuniário que aplaque a fúria.
Quando não se ama nem se pensa, a guerra, o mal em sua apresentação mais violenta, aprisiona nossa alma. Para que haja possibilidade de instaurarmos e mantermos a paz, há de se resgatar a philía ao antropos (amor, amizade ao homem), denominador comum que nos impele a considerar outras almas. Há que se permitir o império do Logistikon (a potência da alma, psyché, que pensa, delibera). Como a pensadora judia alemã, Hannah Arendt, ponderando sobre o mal, enfatizara: o Mal é não Pensar!
Por fim, na Guerra só se contam infelizes e malditos. Infelizes os derrotados; malditos os vencedores. E eis a pujante e ininterrupta machina fatalis a todo vapor: derrotados ontem, ressentidos hoje, fiéis seguidores do maldito Ares amanhã. Até que se Ame; até que se Pense.
Dedico esse artigo a avó de Miriam Barmak Sapoznik e ao menininho palestino do livro “Destinos Deslocados”, de Alia Carol – publicado em 2007 pela editora Insular.
4 comentários:
Luciene,
Li seu artigo "Qual a instância da alma (psyché) que nos incita a guerra?"
Adorei!
;-)
Sou Giuseppe Triguiero Advogado com pós graduação e, provavelmente, voltarei a estudar no curso de letras clássicas pela UFB.
Amo filosofia, astrologia, sociologia, direito internacional, economia.
Era um estudante de direito a típico. Se eu fosse estudante de medicina seria apelidado na gíria dele de psiquiatra.
Mas já sou apelidado assim de vez em quando nos bares da vida.
Gostaria de dizer que vou escrever seus textos no orkut na minha página e nas minhas comunidades e em outras sempre respeitando seus direitos autorais citando você com seus créditos, fonte. Se for permitido. Até já escrevi um trecho na minha página.
Queria pedir a você que escrevesse sobre a sedução e sobre o deus da mitologia que era sedutor e foi castigado por isso e que escrevesse mais sobre minerva e sobre o signo de Aquarius, o meu.
Estou add todas as suas páginas a meus favoritos.
Atenciosamente,
Giuseppe Trigueiro
Como sempre, minha querida amiga, fostes de uma clareza e objetividade magnifica, sem no entanto perder a beleza e a magia da mitologia grega!!!
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