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luciene felix lamy EM ATO!

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24 de set. de 2019

ABOUT o envelhecer...

Julie Andrews (1935) interpretando a deusa Tétis, mãe do herói Aquiles, no filme Tróia. 
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Minha área é Filosofia que, em seus primórdios, entrelaça-se com a mitologia grega.

Quando me debrucei sobre “O Banquete (sobre o Amor)”, de Platão (AQUI), ressaltei: “não é um só”, objeta Pausânias (um dos convidados) que, cingindo a unidade do Amor, subdivide-o (não os excluindo) e hierarquiza-os imediatamente (sim, o lógos hierarquiza!):

Afrodite não é só uma, há a mais velha, Urânia (Celestial) e a Pandêmia (pan = todos e demos = povos). Nesta última [os homens], amam mais o corpo que a alma.

Inevitavelmente, a mais poderosa divindade, Afrodite Pandêmia (a popular, a vulgar) é vencida pelo tempo (Chronos/Saturno), seu temido, invencível e fiel inimigo, obviamente, perde seu poder: 

“Com efeito, ao mesmo tempo em que cessa o viço do corpo, que era o que ele amava “alça ele o seu voo” (aqui é Platão citando o aedo/poeta Homero), sem respeito a muitas palavras e promessas feitas.

Bom é o amante do caráter, que é constante por toda a vida, porque se fundiu com o que é constante”.

Pausânias revela, então, duas formas da deusa do amor e da beleza: Afrodite Urânia, associada ao eterno, imortal e Afrodite Pandêmia ao transitório, mortal

Ambas são necessárias, embora sucumbir, dando ênfase à Pandêmia (corpórea, sensível, carnal), desvirtue a pólis (cidade).

Essa Paidéia (pedagogia) tinha no horizonte o desencadeamento da mais famosas das guerras, a de Tróia.

Postulando sobre a questão da velhice, especificamente no que tange às Afrodites na faixa dos 50+ (outrora mais pandêmias, hoje, infelizmente, nem sempre Urânias) a abrangência que essa questão suscita é vasta, pois há o viés filosófico, mitológico, biológico, psíquico (psicanalítico), econômico, cultural, estético, literário, antropológico, midiático, etc. Eis aqui, nosso breve recorte.

Mas, antes, uma piada:


Como não envelhecer? Esquece, pede outra coisa. Aceita que dói menos. Bem, na verdade vai doer de qualquer forma.

Envelhecer é vislumbrar o crepúsculo, é ir despedindo-se da vida. Daí o medo, a paúra em testemunhar a decrepitude do corpo. Mas nosso “canto do cisne”, único, pessoal, intransferível pode ser belíssimo!

Das sujeitas à alteração de Chronos (o deus do Tempo, na mitologia grega; Saturno, na romana), ou seja, TODAS NÓS, MORTAIS, a perda de PODER (cujo objeto simbólico é o “falo”) é causa das maiores angústias.

Psicanaliticamente falando, mulher no lugar da “falta” e homem no lugar da “potência” (dynamis).

Não é de hoje que o prêmio (poder) se dá através do homem (força, afirmação, virilidade), e o processo de envelhecimento exige um realocamento dessa fonte de poder

Atentar a esse mecanismo liberta de nos sentirmos reféns do índice de desejabilidade, nos elevando a outro patamar, ao não menos poderoso terreno da serenidade e da suprema sabedoria: ao de Afrodite Urânia.

Inegavelmente, somos todos escravos da beleza, tanto que, à revelia, o belo atrai, o belo catalisa, é magnético, é quem “manda” em nosso olhar. 

Seja o belo concreto de uma mulher, um cavalo ou uma panela (lembrando Sócrates) e/ou o belo de um ideal (que por métexis, participam a mulher, o cavalo e a panela), o belo de um sentimento ou de uma atitude.

O belo, sobretudo a beleza da juventude, traz em seu bojo, além da “promessa de felicidade” proustiana, o claro indício da capacidade natural (e sobrenatural!) de criar novas vidas, portanto, é notório o poder oriundo da potencial fertilidade feminina. Utilitaristas que somos, o que não gera é inerte.

No entanto, voltando ao Banquete, recordemos as palavras da sábia sacerdotisa Diotima da Mantinéia: há geração nos corpos e geração nas almas!

São diversos os arquétipos (comandos principiais que servem de modelo) primordiais: a Terra (Gaia), a Grande Mãe, a Sábia, a Desbravadora, a Sedutora, a Guardiã do fogo sagrado, etc.

O empoderamento feminino, seja por conta da beleza, da astúcia (ou de ambos) é antigo: Eva, Nefertiti, Helena, Cleópatra, as bíblicas Maria Madalena, Judite e Salomé, as estadistas Golda Meir, Margareth Thatcher e Ângela Merkel, além das mitológicas Afrodite (Vênus), Athena (Minerva) e Hera (Juno), soberana do Olimpo.

Enquanto viventes, estamos atreladas ao nosso corpo, mortal, sujeito à corrupção de Chronos (o Tempo devora tudo o que cria) e ele, o corpo, é também condição “sine qua non” para que nos manifestemos.

É dos argumentos a favor da aceitação (que pode ou não ser precedida por negação, raiva e barganha) dos efeitos da decrepitude neste corpo que ponderamos.

Pois bem, considerando que este corpo é veículo perecível e que após meio século de vida (tenho no horizonte a expectativa de vida em torno de 80 anos) os sinais de Geres (a velhice) vão se intensificando e se impondo, cabe a nós, fazendo uso da “ratio” (razão), ponderarmos sobre a ressignificação que a manifestação deste corpo – no tempo, no espaço – requer, que pode vir a ter.

Sim, analógicas e digitais, além de vivenciarmos o que foi "cair a ficha" nos orelhões das esquinas da vida, temos Instagram, um armário abarrotado, além dessas décadas "extra"! 

Talvez ainda não estejamos sabendo lidar muito bem com isso. "Nada em excesso", roga o frontispício do Oráculo do deus Apolo, em Delfos.

É mais comum uma jovem de trinta anos achar-se “velha” (coisas do 1º Regresso de Saturno) que uma senhora de 50+ aceitar interditos à sua faixa etária.


Ageless é o nome da nova onda que, se não estiver sob o escrutínio do bom senso revelará algo de forçosamente hipócrita ou fake.

Convém discernimento para separar o joio do trigo: ageless é grande conquista para o emprego de todo esse gás (Nietzsche denominou de “vontade de potência”) que ainda dispomos, para adotarmos o confortável (jamais desleixado) estilo normcore (código de vestir “normal”), atentar ao mindfulness e se reinventar desbravando novos mundos, na medida do possível.

Como todo e qualquer pharmakón, ageless é um bom paliativo (bora dropar essa onda!), uma vez que Thánatos não tem cura.

No mundo pós-moderno, nossas ações não se resumem mais às questões de cunho moral binário, no sentido “certo X errado”, mas de sentir se aquilo que Homero denominou os “phrenas” manifesta-se ou não em nosso íntimo; é um mundo favorável a nos tornarmos “patetikós”.

Sim, já vivenciamos o ápice do vigor de nossa juventude, de nossos vinte, trinta anos!

Corremos, focamos, nos dedicamos e cumprimos inúmeras tarefas, trabalhamos muito. Vivenciamos anseios, dúvidas, angústias, enfrentamos desafios, superamos provações.

Carregamos a árdua e imperativa tarefa de escolher – com mais ou menos liberdade – nosso destino em várias esferas da vida: do ponto de vista profissional e também amoroso, afetivo. Provavelmente até mais de uma vez.

Optamos por gerar ou não nossos filhos. Por cultivar ou não afetos, por priorizar ou não galgar elevadas posições, obter destaque na sociedade. 

Isso às quais coube tal escolha, pois sabemos que, infelizmente, a muitas mulheres a natureza biológica ou a limitação socioeconômica vetou tais liberdades.

Para nós, na faixa 50+, talvez as duas últimas décadas talvez tenham sido mesmo as de maior empenho de nossa parte pelo “Outro”, quando estivemos absortas, fazendo o que podíamos por nossa carreira e pela família, tanto a que originamos quanto àquela que nos originou.

Foram muitos os encontros e desencontros, todos edificando nosso caráter, nos jantares, nas festinhas, batizados, aniversários e ceias natalinas. Ah, os afetos alinhavados enquanto estávamos entretidas na criação de nossa prole. “Velhos tempos; belos dias! ”.

E fizemos! Meu Deus, como fizemos!

Mas eis que chega esse momento de reavaliação das principais ações, que nos ocupou e preocupou por décadas, essa faixa, a dos 50+ na qual nos flagramos prostradas diante de nós mesmas, inquirindo perplexas:

“Então, fiz, agi como conforme meu meio social, minha época, a cultura e os valores vigentes pautavam. Mas.... É só isso? Agora é afogar no mar do vazio, da opacidade, da ausência de desejos e, pior, coroando todas essas angustiantes indagações, velar a decrepitude do corpo, resignar-me? ”.

Toda essa avalanche de questionamentos (o que elenquei acima foi somente um exemplo dos que podem vir a surgir), acompanhados da sensação de inutilidade, é fruto do que realmente?

De não determos mais o poder de gerar?

Mas já geramos. Ou optamos por não gerar, antes mesmo que o aplicativo do interdito biológico (menopausa) se instalasse.

Da expectativa de levarmos a cabo (e bem) a tarefa de educar, preparando a prole para a vida?

Mas já os encaminhamos!

De não saber o que mais fazer? Ah, desejante homo-faber!

Bem, de praxe, equiparamos o Ser ao fazer. “O que você faz? ” Culturalmente é com a resposta a esta pergunta que definimos a nós mesmas e aos demais.

E sequer havia necessidade de algo reconhecidamente brilhante ou extraordinário para uma resposta legitimamente satisfatória, que nos definisse, bastava um simples “cuido da casa; zelo pela família, os filhos, o marido, o lar. ”

Há algo mais distinto e moralmente positivo do que responder assim, com toda honra e toda glória?

Eis que a guardiã do fogo dos antepassados, do lar, a deusa Héstia (Vesta, para os romanos) nos empodera, meninas!

Claro, muitas de nós conquistaram um papel de inegável destaque no seio social: Mãe de Família! Há título mais respeitoso?

Tão virtuoso que eclipsa até o de uma cientista que se dedique à cura do câncer, por exemplo. Para cada dez mães de família, uma cientista bastaria. O contrário, talvez não.

Porque, vamos combinar de falar a verdade, somente a verdade, nada mais que a verdade, por conta do que o Pai da Psicanálise, Sigmund Freud denominou “desamparo estrutural”, a maternidade – apropriadamente – reivindica para si a maior glória do mundo. Sem [boas] Mães não há sequer seres humanos. Ponto.

No entanto, contudo, todavia, à medida em que o Tempo passa (Oh, Chronos impiedoso!), a capacidade (leia-se PODER) de gerar se extingue, os filhos gerados crescem, saem de casa, vão eles próprios buscar seus caminhos e, vem a angústia, a síndrome do “ninho vazio” (no vídeo abaixo o psicanalista Paulo Gaudêncio chama de "síndrome das mães desempregadas").

Também pode haver a cama vazia, o bolso vazio e, talvez, ainda mais danoso: a cabeça vazia.

Amor. Desejo. Voltemos ao início, à deusa da beleza e do amor, Afrodite (Vênus), a potestade com a qual iniciamos essa prosa.

Amar/desejar SEMPRE dá um sentido para a vida, um propósito para o viver.

Amar a si mesma. Amar aos filhos. Amar o que se faz. Quanto aos demais, compreender talvez já seja o suficiente.

Pois bem, compreender aos pais, aos irmãos, aos amigos, àqueles que – à revelia ou não – o acaso colocou em nosso caminho.

O filósofo grego pré-socrático Heráclito de Éfesos dizia: “O tempo é criança brincando, de criança o reinado.”. Entreter! Entretemo-nos e enriqueçamo-nos com as mundanidades que agradam aos nossos olhos, que edificam e enobrecem a nossa alma!

Temos Dante, Victor Hugo, Dostoievski, Shakespeare, Guimarães Rosa e Machado de Assis (temos as séries no NetFlix!); temos a beleza das flores e da decoração dos ambientes, os bons odores, as artes, as viagens, as amizades, a solidariedade, o curso de idioma, de danças de salão, as atividades tão prosaicas, cotidianas e por isso mesmo, tão salutares; as sofisticações gastronômicas, os carteados semanais, a caminhadinha diária.

Temos toda uma desfavorecida e, portanto, necessitada humanidade à nossa volta para olhar e fazer, homo faber!

Mas tal qual a birrenta imatura que se recusa a passar o bastão, o cedro, ansiando por uma irrealizável imortalidade, não nos enxergamos em todas as dimensões, pomos em relevo as rugas, a flacidez e o prateado dos cabelos. Nós mesmas nos limitamos a isso, míopes à grandiosidade do Cosmos, à Afrodite Urânia em nós.


É tão feio assim, envelhecer? Contemple a enfermeira polonesa Irena Sendler (imagem acima) e veja o quão bela – no corpo e na alma! – uma mulher bondosa e sábia pode ser.

Como boa e prática chronida que sou (Capricórnio), francamente, rebelar-se contra o invencível Chronos é pura perda de (e para o) tempo. Mire lá em cima, no alto, a plateia agora é outra, capisce?

Desfrutar profunda e serenamente o crepúsculo que já se avizinha, usufruir destas preciosas últimas décadas de vida (Oh, dádiva!) com lucidez, gratidão e sobretudo com ALTIVEZ é, sim, uma belíssima saída possível.

Saída. Foi o que escrevi, pois sairemos. Que seja de forma digna e honrada, como convém aos sábios. 


luciene felix lamy
Whats (13) 98137-5711




Acima, esclarecendo sobre "Afrodite Urânia e Pandêmia", do renascentista veneziano Tiziano Vecellio, na Galleria Borghese, em Roma. TURMAS ANUAIS, http://cursodemitologiaemroma.blogspot.com/


No vídeo abaixo, minha singela homenagem à Sabia que tive a honra de conhecer: a psicanalista Anna Verônica Mautner (1935-2019). Confira mais vídeos dela no YouTube. 





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Eis que a Sabedoria reina, mas não governa, por isso, quem pensa (no todo) precisa voltar para a caverna, alertar aos amigos. Nós vamos achar que estais louco, mas sabes que cegos estamos nós, prisioneiros acorrentados à escuridão da caverna.

Abordo "O mito da caverna", de Platão - Livro VII da República.

Eis o télos (do grego: propósito, objetivo) da Filosofia e do filósofo. Agir na cidade. Ação política. Phrônesis na Pólis.

Curso de Mitologia Grega

Curso de Mitologia Grega
As exposições mitológicas explicitam arquétipos (do grego, arché + typein = princípio que serve de modelo) atemporais e universais.

Desse modo, ao antropomorficizarem os deuses, ou seja, dar-lhes características genuinamente humanas, os antigos revelaram os princípios (arché) de sentimentos e conflitos que são inerentes a todo e qualquer mortal.

A necessidade da ordem (kósmos), da harmonia, da temperança (sophrosyne) em contraponto ao caos, à desmedida (hýbris) ou, numa linguagem nietzschiana, o apolíneo versus o dionisíaco, constitui a base de toda antiga pedagogia (Paidéia) tão cara à aristocracia grega (arístois, os melhores, os bem-nascidos posto que "educados").

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AGIMOS COM MUITO MAIS PRUDÊNCIA E SABEDORIA.

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Estou certa de que a disseminação de conhecimentos tão construtivos contribuirá para a felicidade (eudaimonia) dos amigos, leitores e ouvintes.

Não há dúvida quanto a responsabilidade do Estado, das empresas, de seus dirigentes, bem como da mídia e de cada um de nós, no papel educativo de nosso semelhante.

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