
“O propósito ideológico do jovem que melhor traduziu o espírito do humanismo, intentava unificar os dois maiores sistemas de pensamento da humanidade: o idealismo platônico e o realismo aristotélico”
Turbilhões de idéias e ideais foram fomentados, entre o crepúsculo da Idade Média e a aurora do Iluminismo. Fervilhante e incerto, como o nosso atual, era o universo que cerceava o jovem Filósofo que nos legou um dos textos angulares sobre o significado de dignidade, característica intrinsecamente humana. Estamos no Renascimento, época das grandes navegações e de muitas outras descobertas relevantes e irreversíveis para toda humanidade.
O autor que descortinaremos, Giovanni Pico Della Miràndola, situa-se então, entre o alinhamento transcendente e metafísico-religioso da cultura medieva e o homem novo, surpreendido pela ótica da autonomia da razão, consciente de sua liberdade e do potencial construtivo com o qual ela acena. Os estudiosos de seu pensamento consideram “A Dignidade do Homem” (Oratio de Hominis Dignitate) não somente seu texto mais original como ainda tradução fiel do que foi o movimento humanista do Renascimento.
Ao se debruçar sobre a questão da dignidade humana, Pico Della Miràndola revelou-se, nas sensíveis e certeiras palavras de Luiz Feracine “uma alma pura que se enamorou dos mais sublimes ideais de perfeição humana”.
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