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18 de jul. de 2016

Como saber o que lhe reserva o destino?


“Astrologia é uma linguagem. Se você entender essa linguagem, 
o céu fala com você”. Dane Rudhyar

Amigos, acaba de ser publicada a entrevista que concedi sobre ASTROLOGIA, valiosa e antiquíssima ferramenta de autoconhecimento que, junto com a Filosofia e a Mitologia Greco-romana, é outra de minhas paixões!

"CONHECE-TE A TI MESMO"

O que é um mapa astral?
É o “PrintScrenn” do céu, o retrato com todas as constelações, planetas e luminares (Sol e Lua) partindo do local e no momento em que você respirou – ou melhor – inspirou, pela primeira vez que veio ao mundo. Podemos dizer, então, que seu mapa é seu RG cósmico.

O que um mapa astral revela?
Revela nossas potencialidades, as tendências (pathós), as inclinações psíquicas, expõe nossos desafios, as áreas e experiências da vida (Casas astrológicas) com as quais nos depararemos ao longo da vida e que mais chamarão a atenção para nossa evolução enquanto seres humanos.

E no que pode ser útil?
Para que, nos autoconhecendo melhor, possamos evitar forçar portas que, de antemão, já sabemos emperradas ou trancadas, enquanto conheceremos quais são as portas que sempre abertas, encontram-se à nossa inteira disposição. Sem falar dos trânsitos astrológicos, que sempre nos orientam sobre o momento que estamos vivenciando.

Como fazer meu mapa?
Pode-se encontrar excelentes astrólogos na web e, como trata-se de uma tradução (decodificação) de arquétipos, todos lhe transmitirão as mesmíssimas informações, mesmo que de forma diferente. Convém que peça indicação a quem já fez. 

Neste site AQUI, basta inserir seus dados para obter seu mapa e, caso opte por decifrar por si mesmo(a), disponibilizei os Post’s onde ensino a tradução dos posicionamentos dos astros, acesse-os clicando AQUI.
 
Divirtam-se! E, se preciso, estou à disposição!

E-mail: mitologia@esdc.com.br

Publicado originalmente AQUI.

1 de jul. de 2016

A Tempestade - W. Shakespeare - Parte II



Nesta última peça teatral legada por William Shakespeare, antes de morrer aos 52 anos, encontramos o magistral dramaturgo em paz, arrematando sua vida com a compreensão da importância do perdão, de relevar as intrigas, a ambição e a ganância.

Ponderando sobre o homem e a vida sob uma perspectiva mais ampla, o inglês também deixa claro sua paixão por livros, pela dedicação ao estudo das ciências ditas “herméticas”, o quanto preza uma vida de introspecção e, a conclusão a que chega torna-se uma de suas célebres frases.

Retomemos, então, às aventuras do duque de Milão chamado Próspero e sua filha Miranda, exilados numa ilha após traição de Antonio, irmão do nobre, que lhe usurpou o posto e depois os expulsou numa precária embarcação.

No artigo anterior AQUI, vimos que a tentativa perversa do ambicioso Antonio, em atrair Sebastião a também tomar o trono de seu irmão, Alonso, rei de Nápoles, foi frustrada pela providencial intervenção de Ariel, que o denuncia a Gonzalo, conselheiro do rei.

Alheio à razão da tempestade e do naufrágio que reuniu a todos naquela ilha, Ferdinando, filho e príncipe herdeiro de Alonso, apaixona-se perdidamente pela bela e delicada filha de Próspero, Miranda.

Mesmo em festa pelo amor suscitado no coração dos jovens, o duque de Milão pensa que é preciso deixar um pouco mais difícil a conquista: “(…) para que a vitória fácil demais não desmereça o preço”, conclui.

Entretanto, assim como o apego à vingança, o amor também move a vontade, fonte inesgotável de forças e quando Próspero impõe tarefas a Ferdinando, o jovem pondera que muitos trabalhos considerados aviltantes são levados a cabo com nobreza: “Esta tarefa humilde poderia ser-me tão repugnante quanto odiosa; mas a dama a quem sirvo (...) em prazer me transforma estas canseiras. (…) quanto menos penso na situação, mais produtiva se me torna a tarefa”.

Testemunhando o árduo empenho do amado, Miranda lamenta que ele tenha que carregar lenha e se dispõe a ajudar, mas o príncipe intervém: “Não, preciosa criatura; preferiria quebrar o dorso, arrebentar os nervos, a vos ver degradada num serviço tão humilhante, enquanto eu fico ocioso”.

E, encantado, corteja a moça: “Tão perfeita e incomparável, fosses feita de tudo o que de mais custoso pode haver na criação”. Correspondendo a esse amor, ruborizada, ela confessa: “(…) quanto mais tenta esconder-se minha afeição, maior se patenteia. Santa inocência, ensina-me a expressar-me”.

É com o coração exultante que Próspero entrega a mão de sua filha a Ferdinando, mas roga que aguardem ser celebradas as santas cerimônias e seus ritos sagrados, ao que o noivo promete: “Os mais poderosos argumentos dos gênios da maldade que em nós próprios habitam, nunca me há de mudar a honra em luxúria”.

Cônscio do poder das ebulições hormonais, Próspero alerta que “os mais fortes juramentos são fogo de palha para os sentidos”. Esse confronto é eterno: os valores morais versus os apelos da carne.

O fiel ajudante de Próspero, Ariel, seguira à risca sua orientação de deixar a todos os náufragos do grupo fora do juízo. Mas agora, o nobre pondera.

Declinando de suas intenções, Próspero ordena a Ariel que os liberte, pois irá romper os encantamentos para que seus inimigos possam restituir o juízo e voltar a ser o que eram.

E, diante de Antonio, afirmando que não pode dar a ele o nome de irmão sem que se suje, decide: “E vós aí, meu sangue e minha carne, meu irmão, que à ambição deste acolhida, expulsando o remorso e a natureza (…) planejastes assassinar aqui vosso monarca. Embora sejas um desnaturado, recebe o meu perdão”.

Quando Alonso, o rei de Nápoles, se depara com o filho que acreditava ter morrido no naufrágio causado pela tempestade, ouve dele o alento: “Muito embora ameacem sempre, os mares são piedosos. Amaldiçoei-os sem razão para isso”. A alegria toma conta de todos.

Alonso, o rei de Nápoles apressa-se a dizer a Próspero: “(…) Resigno o teu ducado e te conjuro a me perdoar as faltas.”

Ao constatar que o príncipe Ferdinando, seu futuro genro, está espantado com tudo o que acabara de testemunhar, Próspero elucida: “Como vos preveni, eram espíritos todos esses atores; dissiparam-se no ar, sim, no ar impalpável. E tal como o grosseiro substrato desta vista, as torres que se elevam para as nuvens, os palácios altivos, as igrejas majestosas, o próprio globo imenso, com tudo o que contém, hão de sumir-se, como se deu com essa visão tênue, sem deixarem vestígios. Somos feitos da matéria dos sonhos; nossa vida pequenina é cercada pelo sono.”.

E-mail: mitologia@esdc.com.br

Conheça também meu Blog sobre ASTROLOGIA & ARTE - AQUI.


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Eis que a Sabedoria reina, mas não governa, por isso, quem pensa (no todo) precisa voltar para a caverna, alertar aos amigos. Nós vamos achar que estais louco, mas sabes que cegos estamos nós, prisioneiros acorrentados à escuridão da caverna.

Abordo "O mito da caverna", de Platão - Livro VII da República.

Eis o télos (do grego: propósito, objetivo) da Filosofia e do filósofo. Agir na cidade. Ação política. Phrônesis na Pólis.

Curso de Mitologia Grega

Curso de Mitologia Grega
As exposições mitológicas explicitam arquétipos (do grego, arché + typein = princípio que serve de modelo) atemporais e universais.

Desse modo, ao antropomorficizarem os deuses, ou seja, dar-lhes características genuinamente humanas, os antigos revelaram os princípios (arché) de sentimentos e conflitos que são inerentes a todo e qualquer mortal.

A necessidade da ordem (kósmos), da harmonia, da temperança (sophrosyne) em contraponto ao caos, à desmedida (hýbris) ou, numa linguagem nietzschiana, o apolíneo versus o dionisíaco, constitui a base de toda antiga pedagogia (Paidéia) tão cara à aristocracia grega (arístois, os melhores, os bem-nascidos posto que "educados").

Com os exponenciais poetas (aedos) Homero (Ilíada e Odisséia), Hesíodo (A Teogonia e O trabalho e os dias), além dos pioneiros tragediógrafos Sófocles e Ésquilo, dispomos de relatos que versam sobre a justiça, o amor, o trabalho, a vaidade, o ódio e a vingança, por exemplo.

O simples fato de conhecermos e atentarmos para as potências (dýnamis) envolvidas na fomentação desses sentimentos, torna-nos mais aptos a deliberar e poder tomar a decisão mais sensata (virtude da prudencia aristotélica) a fim de conduzir nossas vidas, tanto em nossos relacionamentos pessoais como indivíduos, quanto profissionais e sociais, coletivos.

AGIMOS COM MUITO MAIS PRUDÊNCIA E SABEDORIA.

E era justamente isso que os sábios buscavam ensinar, a harmonia para que os seres humanos pudessem se orientar em suas escolhas no mundo, visando atingir a ordem presente nos ideais platônicos de Beleza, Bondade e Justiça.

Estou certa de que a disseminação de conhecimentos tão construtivos contribuirá para a felicidade (eudaimonia) dos amigos, leitores e ouvintes.

Não há dúvida quanto a responsabilidade do Estado, das empresas, de seus dirigentes, bem como da mídia e de cada um de nós, no papel educativo de nosso semelhante.

Ao investir em educação, aprimoramos nossa cultura, contribuimos significativamente para que nossa sociedade se torne mais justa, bondosa e bela. Numa palavra: MAIS HUMANA.

Bem-vindos ao Olimpo amigos!

Escolha: Senhor ou Escravo das Vontades.

A Justiça na Grécia Antiga

A Justiça na Grécia Antiga

Transição do matriarcado para o patriarcado

A Justiça nos primórdios do pensamento ocidental - Grécia Antiga (Arcaica, Clássica e Helenística).

Nessa imagem de Bouguereau, Orestes (Membro da amaldiçoada Família dos Atridas: Tântalo, Pélops, Agamêmnon, Menelau, Clitemnestra, Ifigênia, Helena etc) é perseguido pelas Erínias: Vingança que nasce do sangue dos órgãos genitais de Ouranós (Céu) ceifado por Chronos (o Tempo) a pedido de Gaia (a Terra).

O crime de matricídio será julgado no Areópago de Ares, presidido pela deusa da Sabedoria e Justiça, Palas Athena. Saiba mais sobre o famoso "voto de Minerva": Transição do Matriarcado para o Patriarcado. Acesse clicando AQUI.

Versa sobre as origens de Thêmis (A Justiça Divina), Diké (A Justiça dos Homens), Zeus (Ordenador do Cosmos), Métis (Deusa da presciência), Palas Athena (Deusa da Sabedoria e Justiça), Niké (Vitória), Erínias (Vingança), Éris (Discórdia) e outras divindades ligadas a JUSTIÇA.

A ARETÉ (excelência) do Homem

se completa como Zoologikon e Zoopolitikon: desenvolver pensamento e capacidade de viver em conjunto. (Aristóteles)

Busque sempre a excelência!

Busque sempre a excelência!

TER, vale + que o SER, humano?

As coisas não possuem valor em si; somos nós que, através do nôus, valoramos.

Nôus: poder de intelecção que está na Alma, segundo Platão, após a diânóia, é a instância que se instaura da deliberação e, conforme valores, escolhe. É o reduto da liberdade humana onde um outro "logistikón" se manifesta. O Amor, Eros, esse "daimon mediatore", entre o Divino (Imortal) e o Humano (Mortal) pode e faz a diferença.

Ser "sem nôus", ser "sem amor" (bom daimon) é ser "sem noção".

A Sábia Mestre: Rachel Gazolla

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O Sábio Mestre: Antonio Medina Rodrigues (1940-2013)

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