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luciene felix lamy EM ATO!

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1 de abr. de 2012

Xenofonte - Lições de Economia com Sócrates - Parte II


"Ordem é clareza. Ordem é harmonia. Ordem é método e celeridade. Ordem é razão e direito." Rui Barbosa

Prosseguindo com a obra “Econômico”, de Xenofonte (vide artigo anterior, já publicado nesse Blog), Sócrates nos ensinará sobre a importância da ordem, que é o que permite poder se encontrar tudo o que se precisa, em perfeito estado e bem acomodado, dentro do Lar.

Dessa vez, ele dialoga com Iscômaco – um rico proprietário –, considerado por todos os seus concidadãos um homem belo e bom.

Sobre a tarefa de bem administrar o patrimônio, Sócrates indaga por que algumas pessoas constroem casas inúteis enquanto que outros, com muito menos dinheiro, dispõem de tudo quanto é necessário, enfim, por qual razão, “Uns, possuindo bens móveis e numerosos e variados, não podendo usá-los quando precisam, nem sabendo se os têm em bom estado, ficam por isso muito aflitos e afligem muitos seus servos; outros, nada possuindo a mais, até muito menos que esses, têm logo à mão o que precisam usar.”? 

Conclui que isso se deve ao fato de que, para os que costumam agir ao léu, cada coisa está onde caiu por acaso e, para os zelosos e sérios, tudo está convenientemente disposto em seu devido lugar.

Fundamental é saber tratar bem a mulher – guardiã do Lar – de modo que ela seja colaboradora no crescimento do patrimônio doméstico e não de forma que o arruíne. Se isso ocorrer, mesmo tendo sido bem orientada, a culpa é dela; Mas se o marido não se dispôs a instruí-la no que é belo e bom, tratando-a como ignorante, ele seria o responsável.

Sócrates pergunta a Iscômaco como ele educou sua mulher para que fosse capaz de cuidar tão bem das tarefas que lhe cabem, já que a desposou tão jovem e, aparentemente, despreparada.

Ele disse que antes de tudo, junto com a mulher, fez preces e ofereceu sacrifícios aos deuses, rogando que, ele ensinando, e ela, aprendendo, conseguissem o melhor para ambos, o que, sem as bênçãos dos deuses, é luta vã.

Iscômaco disse que esperou pelo momento apropriado para conversar com a esposa, declarando que tudo o que possuíam – uma casa – era comum e que não deviam ficar calculando qual dos dois havia contribuído mais em quantidade e que, ao contrário, era preciso que soubessem que aquele que for o melhor parceiro é que estará contribuindo com o que há de mais valoroso.

Quanto aos filhos, diz que os deuses os formam a partir do casal, para que não pereça a raça dos seres vivos, para que tenham os melhores aliados, proteção e amparo na velhice e que, quando os conceberem, deliberarão sobre qual será a melhor educação para eles.

Após discorrer sobre a distinção sobre a natureza física e psíquica do homem e da mulher, Sócrates afirma que ambos devem dar e receber, pois os dois receberam em partes iguais memória e zelo: “E, pelo fato de que, por natureza, ambos não são igualmente bem dotados para tudo, precisam muito um do outro e a união é mais útil ao casal quando um é capaz daquilo em que o outro é deficiente”.

Ansiosa por saber quais trabalhos deve realizar, a mulher de Iscômaco é orientada a zelar pela casa, não deixando que as servas fiquem ociosas, para que saiba distribuir bem as tarefas, que cuide bem da prole, que esteja à frente da preparação dos alimentos – que dos grãos resulte boa comida – e administrar tudo o que entra e sai do lar: “deveras receber o que foi trazido de fora, separar o que for preciso gastar e, quanto às sobras, deverás pensar o que fazer com elas, cuidando que o gasto previsto para um ano não seja feito em um mês”.

Entre o casal, a cumplicidade é sublime, e a mulher diz: “Seria um pouco ridículo eu vigiar e distribuir o que está dentro de casa, se tu não tivesses o cuidado de fazer entrar o que foi colhido fora...”, ao que o marido responde: “Ridículo, em compensação, pareceria trazer algo para dentro, se não houvesse quem conservasse o que foi trazido. Não vês, que são dignos de lástima aqueles que, como se diz, ‘tentam encher de água o jarro furado porque parecem labutar em vão? ’”.

Iscômaco pede à mulher que cuide dos serviçais que estejam doentes e que ocupar-se de acolher alguém ignorante no governo da casa e do serviço, tornando-a perita, pois, digna de confiança e merecedora de todo apreço, é gratificante.

E essa pessoa valerá muito: “(...) confies em que, ao ficares mais velha, na medida em que te tornares melhor companheira para mim e melhor guardiã da casa para os filhos, mais honrada serás em nossa casa”.

Sócrates ouviu de Iscômaco que ele e a mulher fizeram governanta aquela que os pareceu mais moderada no comer e no beber vinho, no sono e nas relações com os homens e, além disso, previdente para cuidar que nada de mau acontecesse em sua casa, capaz também de ver que, agradando-os, receberia recompensa: “nela inculcamos a virtude da justiça, dando maior apreço aos mais justos que aos injustos e mostrando-lhe que a vida dos justos tem maior riqueza e liberdade que a dos injustos.” Compartilhando nossas alegrias e tristezas, ensinamos o valor da lealdade.

Alertou também à mulher que de nada adiantariam essas providências se ela própria não cuidasse que a disposição de cada coisa fosse mantida: “aos cidadãos não basta que tenham boas leis. Ao contrário, elegem guardiães da lei que, mantendo a vigilância, elogiam os que cumprem as leis, mas punem, se alguém age contra as leis.”. E então, aconselhou-a a ser a guardiã das leis da casa.

Sobre a importância da ordem no Lar, Iscômaco disse a Sócrates que ao visitar um cargueiro fenício viu um arranjo de equipamentos que lhe pareceu excelente e muito cuidadoso, já que tinha diante de si um grande número de objetos distribuídos num espaço mínimo: “Notei que as coisas estavam colocadas de forma que uma não impedia o acesso a outra, nem havia necessidade de um encarregado de procurá-las, nem estavam desarrumadas, nem esparramadas de forma que causassem perda de tempo quando era preciso usá-las”.

O timoneiro (ajudante do piloto) estava sempre atento se, na eventualidade de algo acontecer, havia algo faltando ou se encontrava mal arrumado no navio: “Quando o deus torna tempestuoso o mar, não é possível nem ficar procurando aquilo de que se precisa, nem fornecê-lo a um outro, se está mal arrumado. O deus ameaça e pune os preguiçosos e se ele só não faz perecer os que não cometeram erros, isso já é bastante e, se salvar também os que fizeram bem seu trabalho, disse, grande será a gratidão devida aos deuses.”.

Depois de ter visto esse arranjo tão cuidadoso, Iscômaco disse à mulher que seria muita preguiça da parte deles não ter, em terra, tudo em perfeito estado: “se os que estão em cargueiros, mesmo pequenos encontram lugar para seus pertences e, ainda que sejam sacudidos violentamente, apesar de tudo mantêm a ordem, conseguindo, mesmo muito aterrorizados, apanhar o necessário e nós, de nosso lado, ainda que, em nossa casa, haja grandes depósitos destinados a cada tipo de coisas, que nossa casa esteja em chão firme, não achássemos um lugar bom e acessível para cada coisa. Isso não seria uma grande estupidez de nossa parte?”. Que cada coisa tenha seu lugar adequadamente determinado.

Calçados, vestes, guarnições de mesa, livros: “Como é bom que o conjunto de utensílios fique em ordem e como é fácil encontrar na casa um espaço para acomodá-los como convém.”.

E, concluindo que os objetos, dispostos ordenadamente, parecem mais belos, reitera: “Afirmo ainda – e disso rirá, não o homem austero, mas o pedante – que até panelas parecem algo harmonioso quando arrumadas com bom gosto!”.

Mesmo que desprovida de maiores requintes, ao se adentrar numa casa onde reina a ordem e o comedimento, evitando-se o desperdício, nota-se que “os aposentos são planejados para serem como que recipientes muito bem adequados para o que aí deve ficar de forma que, por si mesmos, reclamem o que convém pôr aí.”. Cuidados de uma atenta guardiã do lar, ciente e ciosa da relevância de seu trabalho para o bem estar de toda família.

Parcimônia como critério; discernimento quanto à funcionalidade e bom gosto na escolha dos móveis e objetos, asseio, limpeza, além do bom aroma que os pratos exalam, são convidativos. Bons tecidos nos aconchegantes aposentos de banho e de descanso aprazem o corpo, deleitam a Alma. Riqueza, pois tiramos bom proveito disso.


Dedico esse artigo à primorosa Costanza Pascolato, que em suas obras "O essencial" e "Confidencial" muito nos ensina sobre elegância, bom gosto e economia no trato com nosso corpo, com nossas vestes e acessórios.


E também à sua primogênita, a querida amiga, Consuelo Susan Blocker, que em seu www.consueloblog.com, prossegue nessas preciosas lições de moda, estilo e afins.


12 comentários:

João Carlos Wanderico crosp 32141 disse...

olá Lú!!

lindo post!
essencial para os dias modernos, essas infomacoes são perenes!
parabéns!
JCW

Luciene Felix disse...

É amigo, Sócrates é atemporal.
Um grande beijo,
lu.

Ana Laura disse...

Parabéns Lu! Como sempre o texto estah irretocavel! AL

Luciene Felix disse...

Irretocável é Sócrates, amiga!
E o primoroso trabalho da tradutora, Anna Lia Amaral de Almeida Prado.
Mas adorei poder falar dessa Obra.
Muitíssimo grata por seu comentário, amiga querida.
Mil beijos e que os deuses a abençoem, sempre.
lu.

Fernanda disse...

Oi Luciene. Descobri seu blog pelo da Consuelo (inclusive respondi naquele espaço) e adorei, pois gosto muito de mitologia e mais ainda filosofia. Inclusive no meu blog já falei sobre Nietszche e de vez em quando dou umas pinceladas filosóficas, pois isso está dentro de nossa alma, não é?!

Pretendo sempre voltar aqui nesse espaço.
Beijos

Fernanda Dantas

www.upthelook.com

Luciene Felix disse...

Claro que está!
É o que diz Platão, rs.
Que bom que está apreciando, Fernanda. Vou conferir o seu, já!

Ah, adoro o da Consuelo: é um Blog elegante, feminino, inteligente, descolado, superdiversificado, enfim, completo. E a Consu, bem ela é maravilhosa, demais!

Como posto somente 1 (UM) artigo mensal (todo dia 1º de cada mês), meu Blog nem toma muito o tempo de outros afazeres.

Um grande beijo e brigadíssimo por ter passado por aqui.

lu.

Consuelo Susan disse...

Querida Lu,
Que lindo vc ter dedicado à minha mãe próprio este texto tão importante para o bem estar. Um equilíbrio entre o que temos e o que precisamos está na mente, na sabedoria e na inteligência. Com um bom mentor, como o nosso queridíssimo Sócrates, nos indicando a direção, chegaremos mais próximos às "riquezas" da vida!!
Querida amiga, obrigada por trazer à nossa realidade, de forma que podemos entender, ensinamentos tão preciosos!!
Um abraço carinhoso!
Consuelo
PS E obrigada pela dedicatória!! :-)

Fernanda disse...

Lu, um texto filosófico demanda uma pesquisa de modo que a periodicidade da publicação no blog tem que ser no mínimo semanal mesmo. Adorei sua visita no meu espaço e fiz a resposta, que aqui transcrevo:

"Lu, sinto-me lisonjeada em saber que você gostou, mais ainda pela sua formação acadêmica filosófica na PUC-SP. Já te disse que adoro filosofia, não é? E seu blog vai entrar nos meus favoritos! Beijos"

No meu blog gosto de falar de tudo, apesar do tema central ser 'moda', posto todos os dias o que demanda um tempo danado! O da Consu é perfeito!

Beijos e boa semana santa

Luciene Felix disse...

Ô Maravilhosa!

E não foi ela quem me ensinou que são 7, os "essenciais"?
Costanza, sua querida "mummy", a "Papisa" e "Mamisa" em elegância, só podia entender também de Economia.

Quanto à Sócrates, disse tudo, pois nos legou as verdadeiras riquezas da vida.

Sou eu quem agradece pela oportunidade que os deuses me concedem de, 1º conhecer e, depois, 2º compartilhar ensinamentos tão nobres.

Como disse, quisera eu que existissem mais pessoas como vc nesse mundo, amiga.

Que os deuses a abençoem e todos os seus ascendentes e descendentes, por gerações e gerações e gerações.

Mil beijos,
lu.

Luciene Felix disse...

É isso mesmo Fernanda!

Em Filosofia, não dá para falar do que não se estudou.
Demanda tempo, concentração...
A sorte é que elejo Obras de reconhecida relevância (minha área é Antiga), o que ajuda bastante, pois são atemporais.

Adorei seu Blog: super charmoso, delicado e filosófico também. Vou adicioná-lo à minha "Lista de Blog's". Aliás, vou ver se tiro um dia desse feriadão para fazer isso.

O da Consu é o "Salotto" no qual adoramos estar. Que Alma, hein?

Uma Páscoa abençoada para você também, minha querida.

Mil beijos e que os deuses te abençoem, sempre!

lu.

Consuelo Susan disse...

Lu, q linda vc é!! Obrigada!!! bjs Consu

Luciene Felix disse...

Consu,

O mundo é + belo por você existir nele.
Bjs,
lu.

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ESCOLHA & CLIQUE (leia no topo). Cultura faz bem ao Espírito!


Eis que a Sabedoria reina, mas não governa, por isso, quem pensa (no todo) precisa voltar para a caverna, alertar aos amigos. Nós vamos achar que estais louco, mas sabes que cegos estamos nós, prisioneiros acorrentados à escuridão da caverna.

Abordo "O mito da caverna", de Platão - Livro VII da República.

Eis o télos (do grego: propósito, objetivo) da Filosofia e do filósofo. Agir na cidade. Ação política. Phrônesis na Pólis.

Curso de Mitologia Grega

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As exposições mitológicas explicitam arquétipos (do grego, arché + typein = princípio que serve de modelo) atemporais e universais.

Desse modo, ao antropomorficizarem os deuses, ou seja, dar-lhes características genuinamente humanas, os antigos revelaram os princípios (arché) de sentimentos e conflitos que são inerentes a todo e qualquer mortal.

A necessidade da ordem (kósmos), da harmonia, da temperança (sophrosyne) em contraponto ao caos, à desmedida (hýbris) ou, numa linguagem nietzschiana, o apolíneo versus o dionisíaco, constitui a base de toda antiga pedagogia (Paidéia) tão cara à aristocracia grega (arístois, os melhores, os bem-nascidos posto que "educados").

Com os exponenciais poetas (aedos) Homero (Ilíada e Odisséia), Hesíodo (A Teogonia e O trabalho e os dias), além dos pioneiros tragediógrafos Sófocles e Ésquilo, dispomos de relatos que versam sobre a justiça, o amor, o trabalho, a vaidade, o ódio e a vingança, por exemplo.

O simples fato de conhecermos e atentarmos para as potências (dýnamis) envolvidas na fomentação desses sentimentos, torna-nos mais aptos a deliberar e poder tomar a decisão mais sensata (virtude da prudencia aristotélica) a fim de conduzir nossas vidas, tanto em nossos relacionamentos pessoais como indivíduos, quanto profissionais e sociais, coletivos.

AGIMOS COM MUITO MAIS PRUDÊNCIA E SABEDORIA.

E era justamente isso que os sábios buscavam ensinar, a harmonia para que os seres humanos pudessem se orientar em suas escolhas no mundo, visando atingir a ordem presente nos ideais platônicos de Beleza, Bondade e Justiça.

Estou certa de que a disseminação de conhecimentos tão construtivos contribuirá para a felicidade (eudaimonia) dos amigos, leitores e ouvintes.

Não há dúvida quanto a responsabilidade do Estado, das empresas, de seus dirigentes, bem como da mídia e de cada um de nós, no papel educativo de nosso semelhante.

Ao investir em educação, aprimoramos nossa cultura, contribuimos significativamente para que nossa sociedade se torne mais justa, bondosa e bela. Numa palavra: MAIS HUMANA.

Bem-vindos ao Olimpo amigos!

Escolha: Senhor ou Escravo das Vontades.

A Justiça na Grécia Antiga

A Justiça na Grécia Antiga

Transição do matriarcado para o patriarcado

A Justiça nos primórdios do pensamento ocidental - Grécia Antiga (Arcaica, Clássica e Helenística).

Nessa imagem de Bouguereau, Orestes (Membro da amaldiçoada Família dos Atridas: Tântalo, Pélops, Agamêmnon, Menelau, Clitemnestra, Ifigênia, Helena etc) é perseguido pelas Erínias: Vingança que nasce do sangue dos órgãos genitais de Ouranós (Céu) ceifado por Chronos (o Tempo) a pedido de Gaia (a Terra).

O crime de matricídio será julgado no Areópago de Ares, presidido pela deusa da Sabedoria e Justiça, Palas Athena. Saiba mais sobre o famoso "voto de Minerva": Transição do Matriarcado para o Patriarcado. Acesse clicando AQUI.

Versa sobre as origens de Thêmis (A Justiça Divina), Diké (A Justiça dos Homens), Zeus (Ordenador do Cosmos), Métis (Deusa da presciência), Palas Athena (Deusa da Sabedoria e Justiça), Niké (Vitória), Erínias (Vingança), Éris (Discórdia) e outras divindades ligadas a JUSTIÇA.

A ARETÉ (excelência) do Homem

se completa como Zoologikon e Zoopolitikon: desenvolver pensamento e capacidade de viver em conjunto. (Aristóteles)

Busque sempre a excelência!

Busque sempre a excelência!

TER, vale + que o SER, humano?

As coisas não possuem valor em si; somos nós que, através do nôus, valoramos.

Nôus: poder de intelecção que está na Alma, segundo Platão, após a diânóia, é a instância que se instaura da deliberação e, conforme valores, escolhe. É o reduto da liberdade humana onde um outro "logistikón" se manifesta. O Amor, Eros, esse "daimon mediatore", entre o Divino (Imortal) e o Humano (Mortal) pode e faz a diferença.

Ser "sem nôus", ser "sem amor" (bom daimon) é ser "sem noção".

A Sábia Mestre: Rachel Gazolla

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O Sábio Mestre: Antonio Medina Rodrigues (1940-2013)

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